Sobre a Plataforma
A Plataforma Brasileira de Política de Drogas é uma rede para a atuação conjunta de organizações não governamentais, coletivos e especialistas de diversos campos de atuação que busca debater e promover políticas de drogas fundamentadas na garantia dos direitos humanos e na redução dos danos produzidos pelo uso problemático de drogas e pela violência associada à ilegalidade de sua circulação.
A PBPD estimula políticas que garantam a autonomia e a cidadania das pessoas que usam drogas e o efetivo direito à saúde e ao tratamento em liberdade.
SECRETARIADA OPERATIVA
Chico Cordeiro
Assessoria de Relações Institucionais
Chico Cordeiro, psicólogo, Mestre em Saúde Pública e Consumo de Álcool e outras Drogas. Experiência em gestão federal e municipal de programas e políticas de álcool e outras drogas e saúde mental. Foi consultor de saúde mental, álcool e outras drogas na Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). Atualmente é diretor da Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME), assessor de relações institucionais da Plataforma Brasileira de Políticas de Drogas (PBPD) e coordenador do Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal.
Contato: articulacao@pbpd.org.br
Helena Fonseca Rodrigues
Assessoria Estratégica
Mestre em Saúde Coletiva pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Sírio Libanês, especialista em Apoio institucional com ênfase em Atenção Básica pela UNICAMP, graduação em Psicologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Foi coordenadora técnica e interlocutora no projeto Articulação de rede intersetorial Projeto Redes - FIOCRUZ e SENAD/MJ e Assessora técnica do Núcleo de Saúde Mental Álcool e Outras Drogas da FIOCRUZ Brasília.Coordenou e supervisionou projetos de articulação intersetorial e cuidado para pessoas que receberam concessão de liberdade em audiências de custódia - FIOCRUZ e UNODC/CNJ (São Paulo e Nacional). Possui experiência nas áreas de Saúde Coletiva, Política de Drogas e justiça.
Contato: plataforma@pbpd.org.br
Luana Malheiro
Coordenação de Articulação
Bacharel em Antropologia pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH/UFBA), especialista em Saúde Coletiva/ Mental pelo Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, Diplomada em HIV e Saúde Mental pela CLACSO, mestra em Antropologia pela UFBA e doutoranda em Ciências Sociais pela UFBA em doutorado sanduiche na Facultad de Ciências Humanas da Universidad de la Republica del Uruguay (UDELAR). É associada ao Grupo Interdisciplinar de Estudo de Substâncias Psicoativas (GIESP/UFBA) (giesp.blogspot.com). É membra fundadora da Rede LatinoAmericana e caribenha de Pessoas que Usam Drogas (LANPUD) e da Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas (RENFA). Compõe a Secretaria Executiva da Plataforma Brasileira de Políticas Sobre Drogas (PBPD)com o cargo de incidencia e advocacy. Mãe de Ayran Meira de Oliveira Malheiro. Realiza pesquisas no campo do uso de cocaínas, acesso a políticas públicas, proibicionismo, redução de danos, Interseccionalidades e feminismos. Autora do livro: "Tornar-se mulher usuária de crack: cultura e política sobre drogas" da Editora Telha.
Contato: relacoesinternacionais@pbpd.org.br
Nathália Oliveira
Governança e Gestão
Nathália Oliveira é bacharel em Ciências Sociais pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Iniciou a atuação política e profissional na ONG Centro de Convivência É de Lei e posteriormente atuou até 2017 com advocacy no projeto Gênero e Drogas do Instituto Terra Trabalho e Cidadania (ITTC). É ex presidente do COMUDA -SP (Conselho Municipal de Política de Álcool e Drogas de São Paulo. Atualmente coordena a Iniciativa Negra por Uma Nova Política de Drogas e contribui com a Secretaria Executiva da PBPD na coordenação de articulação da rede.
Contato: plataforma@pbpd.org.br
Renato Filev
Coordenação Científica
Bacharel em Ciências Biológicas: Modalidade Médica, doutor em Neurociências ambos pela Universidade Federal de São Paulo, pós doutorando pelo Departamento de Psiquiatria e Psicologia Médica da mesma instituição, pesquisador do CEBRID – Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas. Conselheiro no Conselho Estadual de Política de Drogas de São Paulo – CONED. Membro da SBNeC - Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento e da Cultive – Associação Cannabis e Saúde.
Contato: cientifica@pbpd.org.br
Tatiana Diniz
Coordenação de Comunicação
Jornalista graduada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mestre em Educação para a Sustentabilidade (London South Bank University, Reino Unido) e PhD em Educação para o Desenvolvimento Sustentável e Cidadania Global (University of South Wales, Reino Unido). Atua no desenvolvimento de estratégias de comunicação para organizações não governamentais, instituições e projetos socioculturais e iniciativas de base tecnológica.
Contato: comunicacaoarrobapbpd.org.br
PRINCÍPIOS
Promoção do debate qualificado
As políticas de drogas devem ser desenvolvidas a partir de um debate qualificado e embasadas em evidências científicas e em experiências exitosas.
Mudança de foco da substância para o ser humano
As políticas de drogas devem focar na redução de danos e na promoção de direitos – não no combate às substâncias.
Fracasso da política de repressão
A política de repressão ao uso e comércio de drogas fracassou em seus objetivos declarados de reduzir o consumo e o comércio de drogas para proteger a saúde da população.
Construção de uma cultura de paz
A revisão da política de drogas deve ser vista como parte de um conjunto de iniciativas para reduzir a criminalização e a violência que vitima principalmente os setores mais vulneráveis da sociedade.
Respeito à liberdade e ao indivíduo
Os programas de tratamento devem basear-se no princípio da liberdade, na autonomia, do indivíduo e no respeito aos direitos humanos.
Orientação através do que é direito humano
As políticas de drogas devem ser orientadas pelos princípios dos direitos humanos e ter como eixos prioritários a promoção da saúde pública, da educação, do desenvolvimento social e econômico e a redução de todos os tipos de violência.
Participação social
Os poderes públicos devem garantir a ampla participação social na formulação, na implementação e na avaliação das políticas e programas de drogas.