PBPD lança nº 2 da Platô, sua revista científica

Evento, com distribuição gratuita da publicação, aconteceu no Cebrap, em SP

 

O número 2 da Platô: drogas e políticas – a revista científica da Plataforma Brasileira de Política de Drogas – foi lançado na tarde de 12 de novembro, às 16h, em São Paulo, com um debate sobre o atual contexto político e seu impacto nesse tema. A partir do conteúdo desse número, as convidadas discutem, sob diferentes perspectivas, os desafios de se pensar política de drogas em um cenário de avanço conservador no Brasil. Os presentes receberam exemplares impressos da revista, que também pode ser acessada virtualmente aqui: http://pbpd.org.br/publicacao/leia-a-integra-da-plato-n-2-v-2/

 

 

Participaram do debate: Ana Paula Galdeano, socióloga e pesquisadora do Cebrap, Camila Magalhães, médica psiquiatra e professora da Faculdade de Medicina da USP e o advogado Cristiano Maronna, secretário executivo da Plataforma Brasileira de Política de Drogas.

 

Platô nº 2

O primeiro texto da revista – uma tradução exclusiva da Platô – é uma revisão extensa de evidências sobre riscos e danos associados ao uso de maconha, fundamental subsídio ao planejamento da regulação dessa droga. O artigo apresenta as evidências a partir de sua robustez científica e, portanto, seu nível de certeza.

 

As mortes violentas de jovens numa região periférica da Zona Sul de São Paulo são o ponto de partida para a investigação presente no segundo artigo desse número. As ambíguas relações com o crime e com os usos diversos das substâncias são apresentados como um questionamento da ligação automática entre tráfico de drogas e homicídios na cidade.

 

O terceiro e último artigo está baseado numa investigação acerca do uso de maconha por pessoas que fazem uso problemático de crack no contexto do programa Atitude, de Recife. Os dados revelam que esse uso está relacionado à diminuição da ansiedade e dos sintomas negativos da fissura que afeta os usuários de crack.