The blind man and the elephant: Systematic review of systematic reviews of cannabis use related health harms
European Neuropsychopharmacology
Campeny E, López-Pelayo H, Nutt D, Blithikioti C, Oliveras C, Nuño L, Maldonado R, Florez G, Arias F, Fernández-Artamendi S, Villalbí JR, Sellarès J, Ballbè M, Rehm J1, Balcells-Olivero MM & Gual A. (2020)
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A cânabis é a terceira droga mais prevalente no mundo. Segundo estimativas da ONU, cerca de 192 milhões de pessoas entre 15 e 64 anos a usaram nos últimos 12 meses. Uma mudança legislativa avança por todo o mundo para regular o acesso dos canabinoides para fins terapêuticos ou para o uso adulto. Aparentemente, existe uma percepção social de diminuição do risco associado ao uso da cânabis, mais semelhantes ao álcool e ao tabaco, o que pode estar relacionado com as alterações na lei. Talvez por isso a prevalência no consumo de cânabis esteja mais aproximada às substâncias lícitas do que as ilícitas. A alta prevalência e a percepção de baixo risco demandam o desenvolvimento de estratégias de prevenção secundárias e portanto devem identificar quais os riscos para o usuário de cânabis. No entanto, os autores criticam uma carência na literatura em identificar os riscos do consumo e que frequentemente são considerados inconclusivos.
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